4, Agosto 2020
A Treeland Shoes quer dar passos mais sustentáveis
A Treeland Shoes assume-se como “uma marca
de calçado 100% vegan”, mas, sobretudo, como um “movimento geracional”, que pretende
“ajudar a formar um mundo melhor”.
A Treeland Shoes assume-se como “uma marca de calçado 100% vegan”, mas, sobretudo, como um “movimento geracional”, que pretende “ajudar a formar um mundo melhor”.
Esta marca portuguesa procura não só “lutar por um planeta mais limpo”, mas também por um mais igualitário, pois, além das preocupações ambientais, propõe-se ajudar a combater a fome no mundo. Assim, o seu modelo de sapatos Vitamin Zero não obedece a género, é dirigido a qualquer idade e para qualquer ocasião e, por cada par vendido, a empresa compromete-se a doar o montante equivalente a três refeições infantis em países em desenvolvimento.
É o compromisso com três gerações, a atual e as duas que se seguem, que dá o nome à marca – Treeland. O fundador, André Oliveira, explica: “Ao fazermos escolhas conscientes para nós próprios, e para aqueles que amamos, estamos a mostrar-lhes o que realmente importa. É por isso que o Threeland Vitamin Zero não é um sapato vulgar. É um movimento”.
Apesar de ainda não estar pronto para venda, o protótipo deste modelo prevê um sapato com calcanhar rebatível, cordões de elástico e palmilha amovível.
Os Vitamin Zero serão “feitos através de materiais amigos do ambiente”, explica, por sua vez, a diretora-geral, Laura Varanda. A marca vai recorrer a Pinatex, um couro natural feito a partir de fibras de celulose, extraídas de folhas de abacaxi. Este subproduto da indústria agrícola é também “um produto final para a indústria da moda”.
Plásticos de garrafas recolhidas no mar, microfibras biológicas e óleos vegetais serão outros dos componentes deste modelo. Laura Varanda adianta que a produção se “encaminha para ser local, favorecendo o comércio justo e condições de trabalho adequadas”.
A diretora-geral afirma ainda que a Treeland Shoes não irá oferecer coleções, mas, sim, produtos devidamente selecionados”, pois “a ideia é promover a consciencialização de que menos é mais”.