Senhoras, estes biquínis evidenciam as curvas da economia circular!

São cheios de cores e padrões, ou então lisos e simples. A Oiôba, uma marca portuguesa do Porto, lançou uma nova coleção de fatos de banho que são provenientes da reciclagem de resíduos recolhidos do oceano. Sempre à espreita da ideia mais sustentável, a RECICLA foi saber tudo sobre esta nova coleção

A Oiôba é uma pequena empresa de produção de pequena escala e local que trabalha com fornecedores também eles da região. O diretor criativo e cofundador, Pedro Sousa, contou à RECICLA que a marca consegue, através do conceito de economia circular e da utilização de materiais reciclados, reduzir bastante a sua pegada ecológica.

A coleção Liberta é totalmente feita com material produzido a partir de plástico recolhido dos oceanos. “Os plásticos são transformados em fibras, que, por sua vez, resultam nos tecidos de grande qualidade e elasticidade”, começa por explicar o cofundador.

“Depois, é só pormos a imaginação à prova, criando modelos e padrões originais, que resultem em peças únicas e que os clientes tenham orgulho em usar, não só por se sentirem bonitos, mas sobretudo por sentirem que estão a fazer a diferença, protegendo o ambiente”, acrescenta Pedro Sousa.

Biquíni Oiôba

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Sustentabilidade em números:

Para fazer esta nova coleção foram recolhidos resíduos dos oceanos. E qual o verdadeiro impacto que esta ação pode causar? Pedro Sousa refere que “cada quilo de fibras produzido equivale a um quilo de plástico recolhido do oceano”.

Segundo o cofundador da marca, esta coleção já permitiu resgatar 75 quilos de plástico os oceanos.

“Mas os pontos positivos não ficam por aqui”, acrescenta ainda o cofundador. É que todo o processo de produção destes biquínis e fatos de banho é assente em princípios sustentáveis.

Assim, produzir a coleção Liberta permitiu poupar:

• 40% no consumo de água,
• 50% no consumo de energia e
• 60% nas emissões de CO2.

“Isto prova que o setor está atento às grandes questões ambientais e que tem procurado adaptar-se para diminuir os seus impactos”, concluí o cofundador da Oiôba.